O homem sentado no corredor | A doença da morte

O homem sentado no corredor | A doença da morte Marguerite Duras


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O homem sentado no corredor | A doença da morte (Coleção Mulheres Modernistas)





Depois de publicar três autoras de língua inglesa, a Coleção Mulheres Modernistas traz a sua primeira escritora francesa. As duas novelas de Marguerite Duras (1914-1996) - conhecida principalmente pelo romance O amante e pelo roteiro do filme Hiroshima mon amour - que compõem este livro chamam a atenção pelo caráter fortemente confessional e amoroso, mas de uma amorosidade esquiva, rara e, sobretudo, muito distante do que costumamos encontrar nos textos de tônica amorosa.

Os dois textos, de 1980 e de 1983, respectivamente, como que anunciam um tempo de amores rápidos, do pânico da intimidade e de uma velocidade inaugurada com A uma passante, de Baudelaire. Nas duas narrativas, é pelo desencontro, pela ausência e pela falta que se dá o embate amoroso entre os pares anônimos. A grande novidade no discurso amoroso de Duras se dá na invenção de um tipo de texto breve e intenso, no qual a narrativa já se inicia com a situação posta.

O volume traz, ainda, um breve posfácio da autora sobre A doença da morte, a lista completa de suas obras - ficção, teatro, cinema, adaptações, gravações - e uma bibliografia sobre Duras no Brasil. A tradução do dramaturgo, poeta, ator e diretor Vadim Nikitin privilegia a crueza e a oralidade dessa prosa. A edição conta também com raras aquarelas do artista plástico alemão Anselm Kiefer.

Ficção / Literatura Estrangeira

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Resenhas para O homem sentado no corredor | A doença da morte (6)

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on 30/5/09


O que mais chama a atenção nos dois contos deste livro de Marguerite Duras é a experimentação da linguagem. A autora nos coloca em cena não como expectadores, mas como experimentadores das sensações de todos os personagens, e o faz de um modo que torna impossível nos dispersarmos ou não nos sentirmos ali. Também é ótimo o modo como a autora, já nos anos de 1980, insere, em suas cenas, a sexualidade, como, ainda hoje, muitas autoras têm receio de fazer – ou o fazem provocando excessos, ... leia mais

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Silvana (@delivroemlivro)
cadastrou em:
20/03/2009 00:02:18
Jenifer
editou em:
21/04/2020 23:20:20

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