O texto procura retratar o conceito de má-fé que Sartre cria ao longo de sua obra filosófica com destaque no "Ser e o Nada" e "Os Cadernos para uma Moral".
O essencial deste conceito é que o ser humanos constrói continuamente uma imagem de si mesmo, seja para contemplação dos outros, seja para sua pura resignação, daí a origem da parcial superação de sua angústia. Não podemos nem compreender, nem rejeitar a má-fé.
Possivelmente encontramos aqui a mais autêntica ideia de liberdade, tradicionalmente entendida como liberdade de agir e não de ser.
O curioso desta imagem é que ela é inacabada, está sempre em construção e não remete a nenhuma fonte originária.
"Ser para o homem é fazer de conta que é" (Jean Paul Sartre)
Filosofia