Elaborando uma verdadeira arqueologia do frívolo e do efêmero, uma reflexão que ultrapassa a lógica do diferenciamento social, o filósofo francês Gilles Lipovetsky confere à moda um caráter libertário, faz dela signo das transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas. Lipovetsky acaba por nos mostrar que, "no filme acelerado da História moderna, dentre todos os roteiros, o da Moda é o menos pior".
Lançado na França em 1987, O Império do Efêmero provocou polêmicas acirradas: alguns críticos investiram violentamente contra ele, mas outros o consideraram um autêntico guia dos anos 80.
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