O Índio brasileiro e a Revolução Francesa é erudita, original e brilhante análise do impacto da imagem do índio brasileiro no imaginário, na literatura e no pensamento europeus dos séculos XVI, XVII e XVIII. O autor concentra-se na visão do "bom selvagem" transmitida por viajantes e a persegue, em viagem não menos fascinante que a deles, nas obras de grandes pensadores e literatos como Thomas Morus, Erasmo, Rabelais, Montaigne, Shakespeare, Locke, e, por último, Rosseau, que faz a ligação direta de nossos índios com a Revolução Francesa via teoria da bondade natural do ser humano. Índio fazendo europeu se repensar: excelente tema para meditar no quinto centenário do encontro das duas culturas.