Numa fria noite de Janeiro, em 56 A.C., dois estrangeiros percorrem sorrateiramente as ruas de Roma um embaixador egípcio e um sacerdote eunuco procurando Gordiano, o Descobridor, especialista em casos de homicídio. Mas este embaixador, um filósofo chamado Díon, veio pedir algo que Gordiano não lhe pode dar: ajuda para continuar vivo. Antes do cair da noite, Díon será assassinado. Gordiano dá assim início ao seu caso mais perigoso de sempre.
Contratado para investigar a morte de Díon por uma deslumbrante mulher, cuja fama de escândalos a precede, Gordiano começa a perseguir o rasto da intriga política que o conduzirá às cúpulas do poder e às mais recônditas arenas do deboche. Aí, Gordiano irá perceber que nada é aquilo que parece nem as provas irrefutáveis que descobre, nem o suspeito que envia para tribunal, nem mesmo a verdade acerca da morte de Díon, que permanece envolta em mistério afinal não se trata de provas mas de escolhas.