O Lírio e a Quimera

O Lírio e a Quimera Romaric S. Büel


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O Lírio e a Quimera #I


Mademoiselle de Miry




Este primeiro volume de 'O lírio e a quimera' leva o leitor a uma França onde a nobreza ainda vive em castelos desconfortáveis, uma casta que vai, com a heroína e todo o país, enfrentar os revolucionários de 1848. Estaria perdida para sempre a vida no castelo, a companhia dos amigos e parentes no nobre Faubourg Saint-Germain? Estaria perdida para sempre a proximidade do rei, da rainha, dos príncipes no castelo de Neuilly, os bailes e as soirées musicais, as caçadas e os belos vestidos de noite? Quem sabe se naquele mundo novo para onde a leva João Pedro, bem ao sul do Equador, um Brasil imperial com cheiro de café e frutas exóticas, ela não reencontrará um universo parecido? Estas e outras questões serão respondidas em 'Mademoiselle de Miry'. . .

20 de outubro de 1846, França. É outono na Borgonha. Faz frio e o vento sopra as folhas amarelas da floresta úmida. Numa grande clareira, a caçada, liderada pelo conde de Curcourt, acaba de fazer uma pausa. Os belos cavaleiros aguardam em seus cavalos, observando o trabalho dos valetes em suas librés vermelhas e verdes, retendo os cães nervosos, sedentos para encurralar de vez o cervo acuado. Neste cenário tão característico da vida dos nobres franceses em meados do século XIX há uma bela e jovem cavaleira; ela também tem pressa de retomar a caçada. A jovem Marie Adélaïde de Miry, de 17 anos, recém-saída do convento, monta como uma amazona, e sua rapidez e habilidade já despertaram a admiração de seu tio Curcourt. Por que ela virou a cabeça para a direita naquele exato instante? Que impulso, que vontade imperiosa era aquela? Ela pensaria sobre isso muitas vezes ao longo de sua vida. Um homem jovem lança sobre ela um olhar intenso, que a toca no fundo de sua alma e seu coração. Apenas com a intensidade de seu olhar, João Pedro, barão de Itapirim, acaba de conquistar um dos mais belos partidos da França. Aquele simples movimento de cabeça, elegante e natural, é suficiente para que uma existência mude para sempre, para que Marie Adélaïde se lance numa aventura sem fim pelos caminhos conturbados e perigosos dos trópicos. Será necessário à jovem e bela aristocrata vencer muitos obstáculos, sofrer muitas dores, livrar-se de muitas armadilhas para conseguir amar e compreender sua nova pátria, o Brasil, a terra vermelha do Vale do Paraíba do Sul, e para conseguir se impor em um novo mundo ao mesmo tempo tão distante e tão próximo do dela. O primeiro volume de O Lirio E A Quimera leva o leitor a uma França onde a nobreza ainda vive em castelos desconfortáveis, uma casta que vai, com nossa heroína e todo o país, enfrentar os revolucionários de 1848. Estaria perdida para sempre a vida no castelo, a companhia dos amigos e parentes no nobre Faubourg Saint-Germain? Estaria perdida para sempre a proximidade do rei, da rainha, dos príncipes no castelo de Neuilly, os bailes e as soirées musicais, as caçadas e os belos vestidos de noite? Quem sabe se naquele mundo novo para onde a leva João Pedro, bem ao sul do Equador, um Brasil imperial com cheiro de café e frutas exóticas, ela não reencontrará um universo parecido? Mas ela sabe que sua vida jamais será a mesma. E logo se vê no meio dos escravos, percorrendo seu novo mundo, onde será necessário enfrentar a hostilidade da tia de João Pedro. Por que tanta obstinação? E o que procura exatamente seu marido? Em que pesadelo ele deseja fazê-la entrar? Estas e outras questões serão respondidas em Mademoiselle De Miry, primeiro volume de O Lirio E A Quimera, que terá continuidade com o volume 2 : A imperatriz do café.

[Sobre o Autor] Cientista político, diplomado na Sorbonne, Romaric Büel chegou ao Brasil em 1993, como adido cultural do Consulado da França no Rio de Janeiro. Sua competência nas questões diplomáticas lhe rendeu espaço próprio na vida sócio-cultural brasileira, fazendo com que deixasse a carreira e passasse a organizar exposições públicas. Romaric criou, então, um escritório de consultoria para assuntos franco-brasileiros, no centro histórico do Rio de Janeiro. Curador e colecionador renomado, seu currículo inclui a realização das mais significativas mostras no Brasil. É Romaric o responsável pela vinda ao país de obras dos mais importantes nomes do cenário artístico mundial como Juan Miró, Camille Claudel, Tolouse Lautrec, Auguste Rodin, Claude Monet e Pablo Picasso. O lírio e a quimera é seu primeiro livro.

Aventura / Crônicas / Drama / Ficção / História / História do Brasil / Romance / Suspense e Mistério

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on 28/6/23


Que leitura meus queridos, tem 10 anos que eu tinha lido este livro e não lembrava muita coisa. Quanta descoberta, história, intrigas e romance, ler este livro é se sentir amiga e confidente de Maria Adélaïe, Mademoiselle de Miry.... leia mais

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João gregorio
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orffeus
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