Matador de cangaceiros vem a somar a dramaturgia nordestina por inúmeras razões, a primeira, o fato de ser uma tragédia sertaneja, interiorana (poucas são de fato apresentadas); o trazer social da segunda metade do século XX de uma pequena cidade do Nordeste, marcada já pelo funcionalismo público, o poder clerical já em declínio, no entanto, extremamente presente e atuante as crenças populares, que por fim, são o que regem a vida deste povo, e pontuam o motivo deste trabalho. E assim, Léo Prudêncio nos presenteia com esta obra e oferta suas letras, para nossa alegria, aos palcos, que com certeza o reverenciarão.
Que suba a cortina.
(Texto de Mailson Furtado)
Literatura Brasileira