"Cristo ensinou que o homem se salva pela fé e pela ática; Swedenborg acrescentou a inteligência; Blake nos impõe três caminhos de salvação: o moral, o intelectual e o estético. Afirmou que o terceiro havia sido pregado por Cristo, já que cada parábula é um poema. Como Buda, cuja doutrina de fato era ignorada, condenou o ascetismo. Nos Provérbios do Inferno, lemos: "O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria".(...)Para Blake, a beleza corresponde ao instante em que se encontram o leitor e a obra, e é uma espécie de união mística. Swinburne, Gilchirst, Chesterton, Yats e Denis Saurat consagraram-lhe livros. William Blake é um dos homens mais extraordinários da literatura". Jorge Luis Borges