O Mito e o Herói no Moderno Teatro Brasileiro

O Mito e o Herói no Moderno Teatro Brasileiro Anatol Rosenfeld


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O Mito e o Herói no Moderno Teatro Brasileiro





Em O Mito e o Herói no Moderno Teatro Brasileiro reúnem-se algumas das principais contribuições críticas de Anatol Rosenfeld sobre o trabalho teatral no Brasil nas décadas de 1950 e 1960. Os dois primeiros ensaios são sobre a construção do herói no teatro (escritos no calor da discussão em torno de Arena Conta Zumbi e Arena Conta Tiradentes): “Heróis e Coringas” é um texto fundamental sobre o “sistema do Coringa”, técnica de interpretação desenvolvida por Boal para essas produções; “O Herói Humilde...” busca situar a proposta dentro de um panorama histórico-crítico mais amplo, situando-a não só em relação à Brecht como também Hegel, Duerrenmatt, Joyce... O papel do mito na construção dramática moderna é analisado nos ensaios seguintes, primeiro a partir da obra de Dias Gomes, depois na de Jorge Andrade. Não só uma referência obrigatória ao estudo da produção teatral brasileira de um período particularmente rico, a presente obra é uma reflexão estética maior de um de nossos maiores críticos. Rosenfeld, Anatol nasceu em 1912, na Alemanha. Estudou na Universidade de Berlim. Interrompeu o doutorado, forçado pela situação política e pelas Leis Discriminatórias de Nürenberg (1935). Chegou ao Brasil em 1937. Trabalhou como colono de fazenda e como caixeiro viajante. Retornou à atividade jornalística e literária pouco tempo depois, tendo colaborado em periódicos de língua alemã e, quase ao mesmo tempo, começou a escrever para a imprensa brasileira (Estado de S. Paulo entre outros, Revista Brasileira de Filosofia, Staden-Jahrbuch entre outras). No “Suplemento Literário” de O Estado de S. Paulo teve a seu cargo a Secção de Letras Germânicas, tendo escrito nestas páginas numerosos ensaios sobre literatura, filosofia, cinema e teatro (de particular importância são os seus estudos sobre Brecht). Publicou ensaios sobre Schopenhauer, Goethe, Schiller e outros filósofos alemães, prefaciou obras de literatura e arte e dirigiu a coleção de Estética, editada pela Herder, em São Paulo. Convidado por Alfredo Mesquita, lecionou Estética Teatral na Escola de Arte Dramática de São Paulo e ministrou cursos na mesma área no departamento de Arte Cênicas da ECA-USP. Também deu aulas de Estética Geral na Escola Superior de Cinema São Luiz, São Paulo. De particular relevo no seu trabalho são as palestras e conferências que proferiu em organizações culturais e instituições acadêmicas na cidade de São Paulo, no interior e em vários estados brasileiros, sobre o largo repertório de temas em que sempre primou. A editora Perspectiva vem publicando os seus escritos, que até agora já perfizeram 18 volumes, aos quais cabe acrescentar os volumes impressos anteriormente por outras editoras: Doze Estudos; O Teatro Épico (reeditado em 1985 pela Perspectiva – D193); O Teatro Alemão (incluído em História da Literatura e do Teatro Alemães, D255).

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Valdirene
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10/09/2013 20:55:05

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