Quando, daqui a vinte anos, os historiadores se debruçarem sobre a história do mundo e chegarem ao capítulo "ano 2000 a março de 2004", que fatos destacarão como os mais importantes? Os ataques do World Trade Center e ao Pentágono em 11 de setembro de 2001 e a Guerra do Iraque? Ou a convergência de tecnologia e determinados acontecimentos que permitiu à Índia, China e tantos outros países ingressarem na cadeia global de fornecimento de serviços e produtos, deflagrando uma exploração de riqueza nas classes médias dos dois maiores países do mundo - e convertendo-os, assim, em grandes interessados no sucesso da globalização? Será que, em decorrência desse "achatamento" do globo, que faz com que tenhamos de correr mais para continuarmos no mesmo lugar, o mundo ficou pequeno e rápido demais para os seres humanos e seus sistemas políticos se adaptarem de maneira estável?
Em seu novo e excepcional livro, o premiado colunista do The New York Times Thomas L Friedman desmistifica esse admirável novo mundo para os leitores, permitindo-nos compreender o muitas vezes desnorteante cenário global que se descortina diante dos nossos olhos. Com sua inigualável habilidade para traduzir complexos problemas econômicos e de política externa, Friedman explica como se deu o achatamento do mundo na aurora do século XXI; seu significado para países, empresas, comunidades e indivíduos; e como governos e sociedades podem e devem se adaptar. O Mundo é Plano é uma análise oportuna e imprescindível da globalização, seus êxitos e opositores, realizada com rigor e clareza por um dos mais respeitados jornalistas norte-americanos.
História / Política