Gilberto Freyre dedicou muito da sua atenção à lusofonia, mais que à lusitanidade enquanto portugalidade. Nesse contexto se entende melhor o sentido de 'O Mundo que o Português Criou' (1940), escrito após 'Casa-Grande & Senzala' (1933), algo como um contraponto ao que escrevera, neste livro, sobre a vinda dos primeiros portugueses ao que veio a ser o Brasil. 'O Mundo que o Português Criou' é retomado em 'Aventura e Rotina' e em 'Um Brasileiro em Terras Portuguesas', ambos de 1953, após longa viagem pela lusofonia africana e indiana. Gilberto Freyre passava da pesquisa, a respeito, em arquivos e bibliotecas à pesquisa testemunhal direta em experiências pessoais.