O Olho da Rainha

O Olho da Rainha Phillip Mann


Compartilhe


O Olho da Rainha


Colecção Gradiva de Bolso 2




Ficção científica da Nova Zelândia — traduzida por João Barreiros, abordando a problemática das diferenças biológicas e culturais entre humanos e alienígenas. [Do artigo de Gérson Lodi-Ribeiro, "Alienígenas na Ficção-
Científica", Dez/1996]: "(...) alienígenas como criaturas não apenas exóticas mas absolutamente incompreensíveis para o intelecto humano. Este é o caso dos romances Solaris (1961) de Stanislaw Lem e O Olho da Rainha (1982) de Phillip Mann. Tais contatos ameaçariam a sanidade dos humanos, que é o que também ocorre durante as tentativas de comunicação com uma imensa nuvem de plasma interestelar inteligente, no romance A Nuvem Negra (1957), do astrônomo inglês Fred Hoyle. Mas na maioria dessas histórias os autores colocam como premissa básica a necessidade de se tentar estabelecer uma base intelectual comum que permita a comunicação. (...) A dificuldade de se encontrar uma linguagem comum é confrontada por H. Beam Piper na novela Omnilíngua (1957), onde uma arqueóloga tenta encontrar um análogo da pedra de Roseta, para decifrar a escrita da civilização marciana, extinta milênios antes da chegada dos humanos ao "Planeta Vermelho". Ela descobre essa linguagem
comum nos nomes dos elementos químicos de uma tabela periódica. Com o tempo,
essa idéia de empregar a ciência como base inicial de entendimento foi adotada pelos próprios astrônomos engajados no esforço SETI. Esta crença na possibilidade de compreensão mútua se apresenta de modo ainda mais patente nas várias histórias nas quais o primeiro contato é estabelecido por meio de radiotelescópios. A significância desse contato remoto com uma cultura mais sábia é não raro assumida como transcendental. A temática do contato radiofônico sofreu uma evolução ao longo do tempo. Em trabalhos mais antigos, como nos romances Ameaça de Andrômeda (1962) de Fred Hoyle & John Elliot, e A Voz do Dono (1968) de Stanislaw Lem, predominou uma postura cética em relação aos benefícios práticos de tal contato. O cepticismo se transformou
em otimismo controlado a partir da década de 1970, como se pode constatar em vários trabalhos, como por exemplo, Torre de Vidro (1970) de Robert Silverberg e Contato (1985) de Carl Sagan. (...) Não obstante a exploração
exaustiva do potencial melodramático das invasões alienígenas e das guerras
interestelares, a ansiedade predominante da FC atual reside na questão de saber (...), seríamos ou não dignos de estabelecer uma comunhão mutuamente proveitosa com culturas alienígenas mais antigas e mais sábias que a Humanidade"? ==== The Eye of the Queen (1982) by Phillip Mann: "Professor Marius Thorndyke, the legendary contact linguist [um xenobiologista muito similar a J.R.R. Tolkien], willingly came out of retirement to meet again with the Pe-Ellians when they asked for him. And he willingly returned to Pe-Ellia at their request. He was a veteran of contacts with alien species, but they had always been technologically inferior to Earth. The Pe-Ellians were different. Humanoid but twice the height of humans, outwardly sexless, they clearly came from a very advanced civilization: [a civilization of ents that understood the power of creation of thought in a kind of chant choral symphonic language]". === Phillip Mann is a British-born, science fiction author resident in New Zealand since 1969. Between 1968 and 1970, he worked as a 'polisher of English' (i.e. sub-editor) with the New China News Agency in Beijing [Pequim]. This being the period shortly after the conclusion of the Cultural Revolution, he was able to witness the re-emergence of Classical Chinese theatre as well as the emergence of new forms of drama. It was during this period that he wrote his first science fiction novel The Eye of the Queen. "The Eye of the Queen" details the life of Marius Thorndyke, Earth's leading contact linguist and founder of the CLI (Contact Linguistics
Institute) after he departs to the world called Pe-Ellia at the invitation of the species for whom that is their home world. This species, long suspected but hitherto unknown, have been responsible for restricting Earth's space exploration to just a few inhabited planets none of which have attained space travel. In the course of his visit, Thorndyke comes to identify emotionally with one of the Pe-Ellian inhabitants and seeks to 'meld' with that being [a cultural/genetic melting pot]. This has extraordinary consequences for both Earth and Pe-Ellia. The Eye of the Queen established Phillip Mann's reputation as a creator of 'credible aliens' - a feature which has remained prominent in his later works. He comments, "Thinking about alien consciousness helps clarify my thinking about Earth and the way we conduct ourselves. Thus I think of my books as being about us, no matter how outlandish the scenario." "The Eye of the Queen" met with such critical success that some felt he would not be able to equal it".

Edições (1)

ver mais
O Olho da Rainha

Similares

(62) ver mais
O Homem dos Dois Mundos
Orador dos Mortos
Maravilhas da Ficção Científica
Os mais belos contos alucinantes

Estatísticas

Desejam1
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 3.5 / 2
5
ranking 0
0%
4
ranking 50
50%
3
ranking 50
50%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

30%

70%

orffeus
cadastrou em:
23/09/2013 07:30:29

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR