'O pensamento chinês' veio à luz, em primeira edição, em 1934. Granet dedicou sua vida a compreender um pensamento que, ao contrário do nosso, não opõe sujeito e objeto, mas estabelece ligações entre ambos; que tem um sentimento íntimo da unidade do mundo; que não distingue o lógico e o real; que despreza a física da quantidade e prefere construir modelos; que estabelece outras relações entre os números, o espaço e o tempo. Dominada pelas idéias de ordem, totalidade e ritmo - evocadas pelo Tao, o Yin e o Yang -, a filosofia chinesa criou categorias diferentes daquelas que dirigiram a formação do pensamento ocidental. Valorizou a sabedoria, não a ciência ou a religião.