A autora resgata as diferentes formas de representação do japonês no imaginário político brasileiro, com ênfase nas décadas de 1920, 1930 e 1940. Identifica as variações dessas imagens nos meios intelectual e político que, por um lado, atribuíam ao nipônico o estereótipo de 'bom trabalhador' e, por outro, o estigmatizavam como estrangeiro inassimilável, perigoso à segurança nacional. Avalia a política de nacionalização, a xenofobia e a repressão empreendidas pelo governo Vargas que, a partir de 1938, levaram a colônia japonesa radicada no Brasil a viver tempos difíceis.