O poema do título é a natureza, empobrecida pelas ações de nossa espécie. Escrito em forma de crônicas, O Poema Imperfeito traz reflexões sobre vários temas de biologia e conservação da natureza. Entre eles, o papel do homem nas extinções pré-históricas mais recentes, e da ecologia como determinante da história, e porque nossa cultura fecha os olhos para essas coisas; as vidas fascinantes de grandes biólogos subestimados pelos historiadores, Leon Croizat, Thomas Huxley e G.E. Hutchinson; o desconcertante caos determinístico e seu impacto sobre a ecologia; a fragmentação florestal, um dos mais importantes problemas ecológicos da atualidade; o crescimento populacional humano como multiplicador de todos os problemas ecológicos; a crítica ao mito do desenvolvimento sustentável; e como a consciência de nossa origem evolutiva pode ser a chave para conseguirmos nos relacionar melhor com o resto da natureza.