"O Príncipe: A natureza do Poder e as formas de conservá-lo" -- Maquiavel prima pela originalidade em O Príncipe , a mais famosa e lida de suas obras, que ressurge dotada de uma inquietante atualidade - trata aqui dos meios que tornam possível a conquista do poder e asseguram o seu exercício, bem como as noções de Estado. Leitura favorita de muitos dos homens mais poderosos da História da Humanidade, O Príncipe demonstra que a política, mais do que a distração para homens cultos - e uma ocupação para oportunistas e aproveitadores -, é uma ciência a ser aprendida...
Meio milênio nos separam de Nicolau Maquiavel, no entanto sua obra ainda é referência para todos os grandes líderes do mundo. "O Príncipe", que nesta edição é comentada por Napoleão Bonaparte e pela rainha Cristina da Suécia, foi escrito para ser um manual de política. O livro apresenta questões práticas para a conquista e a manutenção do Estado. Nele a ética se separada da política, por isso muitos acadêmicos o consideram o pai da ciência política. A intenção principal da obra era ver a Itália formar um Estado Nacional, como ocorria em diversos países da Europa na época. Contudo, para a maior parte das pessoas, maquiavélico e maquiavelismo receberam, no decorrer dos séculos, uma conotação pejorativa --associado à traição e toda a sorte de falta de caráter. Conotação que se deve pela célebre frase: "os fins justificam os meios", que Maquiavel nunca escreveu.
|...| O Mais famoso manual de poder de todos os tempos! Escrito por Maquiavel, em 1532, O Príncipe é considerado um manual de como fazer jogo político, refletindo os conhecimentos da arte política dos estadistas de seu tempo, e expressando claramente a mentalidade da época. Maquiavel dá uma série de conselhos ao príncipe, expondo uma norma de ação autoritária, de interesse do Estado. O Príncipe transformou-se, com o passar dos anos, em obra de predileção de diversas personalidades no decorrer da história como, por exemplo, de Napoleão Bonaparte, que tinha o livro de cabeceira e costumava, constantemente, anotar em seu exemplar uma série de observações; Benito Mussolini, o líder fascista italiano, que não perdia a oportunidade de elogiar a obra publicamente; o filosofo inglês Francis Bacon e o pensador holandês Barush de Espinoza também foram seus admiradores.
Atualmente, costuma-se utilizar as lições contidas em O Príncipe, juntamente com o clássico chinês A arte da Guerra, nas modernas escolas de Administração e formação de lideranças. Nem mesmo a inclusão do livro no Index (o índice de livros proibidos pela Igreja) foi capaz de barrar sua popularidade. Um cuidado especial foi tomado com as notas históricas explicativas para facilitar o entendimento do assunto e a imersão do leitor na época e na situação em que o livro foi escrito.
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