O Princípio Esperança - Volume 2

O Princípio Esperança - Volume 2 Ernest Bloch


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O Princípio Esperança - Volume 2





O Princípio Esperança não foi apenas um grande livro na minha vida. Foi uma guinada. Um terremoto. Uma volta a Marx. Com Marx. E para além de Marx. A meus olhos eram olhos de um menino de vinte e poucos anos Bloch realizava uma revisão do materialismo dialético, livre de reduções mecanicistas e de outras formas vulgares de apropriação do marxismo, que ameaçavam, em mais de mil equívocos, o coração de O Capital e de A Ideologia Alemã: o compromisso com a lógica dialética sístole e diástole de uma interpretação ao mesmo tempo vasta e capilar. Era uma tomada de posição diante de interpretações insuportáveis, das formas ocidentais e orientais, de debilitar as potências de um pensamento forte. O ponto crucial era o lugar da arte, da religião e do pensamento, em suas tênues, delicadíssimas relações com a história. Se para alguns críticos sua obra não passava de uma romance filosófico que magnífico romance!, tive nele um poderoso aliado: as forças produtivas não poderiam jamais esgotar como quiseram alguns um compasso de Mozart, um relevo de Ghiberti ou um verso de Shakespeare. Mas, além disso, O Princípio Esperança foi para mim um acervo de inspiração. Tantas páginas inesquecíveis: o sonho do Eldorado, as viagens de Marco Polo, o reino do Preste João, as águas do Os Lusíadas, as núpcias da alquimia. As venturas e as desventuras das formas de sonhar. Tudo isso atingindo um grau incomparável nos capítulos voltados para os céus de Dante e de Goethe. A viagem para Deus.

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João gregorio
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17/09/2016 16:36:25

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