Quando criança, não gostava de escrever. Mas eu sempre gostei de arte, e quando descobri que pela arte eu podia falar por mim e pelo meu povo, já era. Tal qual Clarice Lispector “Eu escrevo para me manter viva”, idem. Não só escrevo. Canto. Desenho. Vivo o que crio. Sinto o que sangramos. Derramo quando percebo as amarras silenciosas desse sistema que amarga nossas almas. Luto. Lute você também. Existem coisas nessa vida que não se pode entender. Sinta, observe, silencie seus preconceitos, seja gentil, não milite só na internet. E água, já bebeu hoje? O que já flui e o que sou, é uma reunião, um sarau de poesia de amigos antigos, onde o amor revela-se e a dor perde toda vergonha que um dia rotularam de fraqueza, e goza, cansada, porém, esperançosa.
Poemas, poesias