O roteirista - uma fábula vulgar

O roteirista - uma fábula vulgar Vinicius Pinheiro


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O roteirista - uma fábula vulgar





O mais surpreendente e inovador roteiro de cinema está prestes a ser lançado, mas por enquanto está ainda só na cabeça de Alberto Franco, o protagonista de O roteirista - Uma fábula vulgar, romance de estréia do jornalista Vinícius Pinheiro, editado pela Rocco. Sem muito talento para edição, direção ou qualquer outro posto dentro de uma produção cinematográfica, Franco só vê uma alternativa para não largar a faculdade e se tornar para sempre um balconista de farmácia: transformar-se no melhor roteirista da história do cinema.



Sem muita interferência do protagonista, a fama de Franco vai se espalhando pela faculdade. Quando percebe, não só os amigos, mas pessoas que nunca viu na vida querem ler e saber mais sobre o Roteiro, como passa a ser chamado, de maneira quase messiânica, o roteiro que será o melhor de todos os tempos. O problema é que do tal roteiro ainda não existe uma linha. Franco passa por uma total falta de inspiração e nem as muitas aventuras extraconjugais servem para estimular a imaginação.



Enquanto tenta solucionar o problemão em que está metido - afinal, até a universidade já se prontificou a entrar com dinheiro para filmar o Roteiro -, Franco segue com o trabalho modorrento de balconista de farmácia. Paralelamente, diverte-se com os amigos beberrões da faculdade, leva uma vida meio sem graça com a namorada Lúcia e tem um sem fim de casos com diversas garotas. Exceto pela falta de inspiração para começar o Roteiro, tudo vai bem. Até que conhece Camila e a rotina se altera.



De uma hora para outra, Franco começa a questionar a vida de canalhice que leva, envolvendo-se a cada semana com uma menina diferente, apesar de ser praticamente casado com Lúcia. Quer ficar com Camila, finalmente dar um jeito na vida e, quem sabe, conseguir escrever o Roteiro de forma surpreendente. E, neste momento, quem prega uma peça é o autor, Vinícius Pinheiro, que, como em um filme de David Lynch, coloca não só Franco, mas os leitores, em um turbilhão.



Vinícius começou a escrever O roteirista em 2005, após várias tentativas de dar início a um romance, mais ou menos como Alberto Franco. "Devo ter pelo menos uns 20 começos gravados em meu computador", diz. O jornalista descreve a história como uma "comédia acidental". De acordo com ele, se o livro for visto de maneira mais aprofundada, mostra a luta do protagonista em busca de uma identidade - nem que seja uma inventada por ele mesmo.

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on 23/12/10


Este é um livro bom, mas irregular. Como numa realidade fantástica, aqui tem que se fazer várias concessões para entrar no clima do livro. Aqui não há vampiros, elfos, duendes ou super heróis, mas o ambiente descrito do curso de cinema e a situação do personagem principal são irreais. A história é interessante, mas os personagens são um tanto estereotipados. Mesmo assim, consegue envolver o leitor, levando a um final um pouco confuso mas inusitado. Mais em http://robsonbatt.blogspot.c... leia mais

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30/08/2009 15:03:59
Jim
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17/04/2019 20:22:05

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