Excepcional apreciador da bebida, Puntila sofre de dupla personalidade: quando está sóbrio é arrogante e egocêntrico, quando está ébrio é fraternal e compassivo. Oscilando entre ambos os extremos, ele surpreende e confunde tudo e todos, amigos, subordinados e desconhecidos.
Esculpida como uma parábola, contendo a riqueza de reflexões maiores sobre o poder, a justiça, a igualdade entre os homens e a dependência, mas também o louvor aos prazeres da vida e à natureza, esta peça encerra um potencial de consciencialização individual e social e uma actualidade histórica que será estimulante descobrir.