Nesta instigante poética sobre o ser se encena a densidade abissal da experiência, assim como as matizações intensivas do corpo, de forma que personagem se pluraliza e se desdobra ao infinito, pois o ser se declina na reflexividade e se conjuga como processo. Dai o antinaturalismo radical que perpassa esta narrativa apaixonante, pela qual o sujeito se enuncia na multiplicidade do devir, modulando que é pelos acordes sublimes de Fernando Pessoa. - Joel Birman
Ficção