Tradicional estudioso da escravidão colonial brasileira, Mário Maestri aborda, a partir da evolução do sobrado senhorial, as profundas determinações da moradia, em especial, e da cidade, em geral, pelo trabalho escravizado, na Colônia e no Império.
Aprofunda a discussão e a proposta da unidade arquitetônica e vivencial brasileiras, sobretudo como produto de ordem escravista.
Propõe a rápida difusão e abastardamento do estilo neoclássico como expressão ideológica e simbólica das elites nacionais escravistas sobre o novo Império. Assinala e precisa a participação plena do Rio Grande do Sul, terra de escravos, nesse processo geral, discutindo o processo de normalização urbano e de desescravização das cidades sul-rio-grandenses.