Um instant book para a Copa do Mundo? Não. Mais uma biografia de um Bola de Ouro? Não. E então? Uma reflexão sobre o sorriso no futebol por meio da história do seu apóstolo: Ronaldinho. Por que um livro sobre ele? Porque ele trouxe a alegria de volta aos gramados.
Chega de jogadores que entram no campo para bater o cartão. Chega só de músculos, dos esquemas e dos módulos. Viva quem se diverte e diverte, quem sabe que o futebol antes de tudo é um jogo, é fantasia, é beleza. Viva quem faz com que voltemos à infância, quando ficávamos boquiabertos diante do mágico que tira um coelho branco de dentro da cartola.
De Madrid a Porto Alegre para contar que a bola é a namorada, a amiga, a companheira de Ronie. Um amor que começou vinte anos atrás driblando as cadeiras de casa. O pai, o mestre; o irmão, o ídolo; o Grêmio, o time onde, dos sete aos vinte e um anos, se torna o feio com charme.
E mais: a Seleção verde e amarela; Paris, o PSG e um quilo de caviar para cada gol marcado; o vencedor da Copa do Japão e Coréia em 2002. Entre Manchester e Real Madrid, vence o Barça, e Ronaldinho chega à Catalunha. Convence um milhão de pessoas a entrarem na festa, torna-se a bandeira de um clube que é mais do que um clube e sorri.
Viva Ronaldinho!