O Tempo da Magia

O Tempo da Magia Randall Garrett

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O Tempo da Magia


Coleção Argonauta nr 271




"Too Many Magicians", 1966. Randall Garrett é um dos mais prolíficos autores americanos de ficção-científica, ainda que as suas obras sejam praticamente desconhecidas no nosso país. É também um dos autores mais admirados, nomeadamente pelo valor da sua obra "The Destroyers", considerada como um dos mais importantes clássicos do género. Começou a escrever muito novo, com apenas 14 anos, e a sua entrada no campo da ficção-científica verificou-se em Janeiro de 1951, com a publicação, na revista Astounding, de uma pequena novela intitulada "The Waiting Game" - também hoje considerada como um clássico. Muitas das suas obras foram escritas em colaboração com Robert Silverberg e Laurence M. Janiver e sob pseudónimos como os de "Robert Randall", "Mark Phillips", David Gordon, John Gordon, etc.

Too Many Magicians - O TEMPO DA MAGIA, na versão portuguesa, data de 1967 e é uma das mais curiosas novelas de Randall Garrett, escrita num estilo de muito alta qualidade e em torno de uma ideia extremamente interessante. Suponha-se que, em vez de morrer da ferida de um dardo em 1199, o rei Ricardo Coração-de-Leão sobrevivia e a febre resultante da ferida infectada o levava a mudar de personalidade, transformando-o num sábio e bondoso soberano. Assim, só teria morrido em 1219, e o seu sucessor não seria o infame João Sem Terra, falecido três anos antes, mas sim o seu sobrinho Arthur da Bretanha. Arthur, aos trinta anos de idade, ter-se-ia visto senhor de um império que incluía a Inglaterra, a Irlanda, a Escócia e mais de metade da França. Ficaria na história como o Bom Rei Arthur, sendo muita vezes confundido no espírito do povo com Arthur Pendragon de Camelot, fundador da Távola Redonda.
A partir de então, a Casa dos Plantagenetas regeu o Império Anglo-Francês, incluindo já a herança original de Angevin, mais o resto da França e do Novo Mundo - incluindo o continente do Norte, ou Nova Inglaterra, e o do Sul, ou Nova França...

Uma história de mundos alternantes, dir-se-á; e é verdade. Mas nesse mundo em que Ricardo Coração-de-Leão não morreu da ferida do dardo, um monge teria descoberto no século XIII as Leis da Magia. E assim a ciência taumatúrgica desenvolveu-se em vez da ciência física e tornou-se no guia de todo o conhecimento...

[Wikipedia]: Garrett is best known for the Lord Darcy books, the novel Too Many Magicians and two short story collections, set in an alternate world where a joint Anglo-French empire still led by a Plantagenet dynasty has survived into the twentieth century and where magic works and has been scientifically codified. The Darcy books are rich in jokes, puns, and references (particularly to works of detective and spy fiction: Lord Darcy is himself partially modelled on Sherlock Holmes), elements that often appear in the shorter works about the detective. Michael Kurland wrote two additional Lord Darcy novels....

[Introdução]: " Randall Garret é um dos mais conhecidos e prolíficos autores de ficção-científica norte-americanos. A sua primeira novela, The Wating Game, foi publicada em Janeiro de 1951 pela revista Astounding. Nessa mesma revista, publicou em Dezembro de 1959 uma outra novela, The Destroyers, considerada hoje como uma das mais significativas do género.

Garrett tem publicado obras em colaboração com Robert Silverberg, sob o pseudónimo de "Robert Randall", e com Laurence M. Janifer sob o nome de "Mark Phillips". Too Many Magicians - O Tempo da Magia na versão portuguesa, é uma história curiosa, talvez mais afecta ao género policial que ao da ficção (ou da fantasia), científica, mas baseada numa ideia originalíssima: como seria o nosso mundo, se Ricardo Coração-de-Leão não tivesse morrido prematuramente? E se a descoberta das Leis da Magia tivesse precedido a das Leis da Física?

Uma advertência: uma vez que a acção de O Tempo da Magia decorre num mundo dominado pela cultura britânica, o sistema britânico de medidas é referido na introdução, em lugar do sistema métrico. Do mesmo modo, as grafias usuais dos nomes geográficos são substituídas por outras, de acordo com o original que utiliza a grafia que teria derivado da fonética anglo-saxónica. De resto, esse é apenas um dos aspectos curiosos da obra. Mais curiosa ainda é a maneria - magistral - como o autor descreve as mil facetas - quantas vezes contraditórias - de um mundo que, tendo atingido um nível de civilização e cultura não inferior ao actual, conserva no entanto as velhas tradições britânicas e permanece, no século XX, numa fase de desenvolvimento tecnológico que corresponde aproximadamente ao dos princípios do século XIX".

Aventura / Crônicas / Fantasia / Ficção científica / História / Literatura Estrangeira / Romance policial / Suspense e Mistério

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