Uma vilazinha, perdida dentro da mata, sem contato direto com o exterior, acaba criando um tipo de vida muito próprio. As famílias vivem daquilo que podem produzir, as crianças criam seus próprios brinquedos, inventam suas próprias brincadeiras e ouvem histórias que os adultos têm bastante tempo para lhes contar. Todos aprendem a conviver com a natureza.
Era bem assim a praia de Santana, quando uma estrada foi projetada para a região, uma estrada que traria água e luz, mas também muito olho gordo.
Uma das brincadeiras mais animadas das crianças de Santana era procurar tesouro nas ruínas de um castelo. Era perigoso, mas valia a pena. E até os adultos, que não apreciavam muito aquela brincadeira, acabaram achando que valeu a pena, quando uma seríssima ameaça se abateu sobre a pacata Santana e as andanças de Ana e sua turminha ajudaram a enfrentá-la.