Procurado pela polícia, por contestar o governo militar, aquele homem solitário encontra refúgio no edifício Martinelli, primeiro arranha-céu de São Paulo, então fechado para uma reforma completa. No isolamento do antigo edifício, entre os vários objetos que encontra – máquina de escrever, placas de velhos estabelecimentos, um bilhete cujo destinatário se perdeu – parece descobrir uma porta para o passado. A partir daí, quem pode dizer qual o limite entre imaginação e realidade?