Apresenta uma visão diferente de todas as análises sobre a restauração capitalista nos estados operários. É única porque separa rigorosamente dois momentos históricos: a restauração do capitalismo e as revoltas de 1989-1991 que destruíram os regimes de partido único no Leste europeu.
Vincula as reformas das burocracias governantes à acelerada queda do nível de vida das massas, que resulta nas intensas mobilizações no final da década de 1980. apesar de conseguir derrubar a principal burocracia, a russa, as massas não conseguiram reverter a restauração, provocando uma tragédia humana de dimensões incalculáveis.
Com essa análise, Martín Hernández desmascara o mito de que os próprios trabalhadores destruíram o socialismo e mostra a vitalidade da perspectiva revolucionária.