McEwan é mestre em expor a fragilidade humana. Ele trata de seus personagens com absoluta compaixão, de modo a nos lembrar que a todo momento estamos sujeitos a ferir e sermos feridos por aqueles que mais amamos. Mesmo assim, ele parece apontar para a existência de um antídoto contra o problema: procurar compreender o outro e aceitá-lo como é. Pode parecer que estou falando de auto-ajuda barata, mas McEwan o faz de uma maneira muito mais sofisticada, tocante e convincente.
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