Ana Luisa convida-nos a não fazer meramente uma descoberta intelectual da presença de Asherah na Bíblia. Sua preocupação básica é vital. Está persuadida de que a memória da Deusa-Mãe em Israel permite ir à Bíblia como ferramenta para tomarmos consciência das estruturas de exclusão presentes no próprio texto, bem como na história de sua interpretação. É que nem a Bíblia, nem as traduções, nem a sua interpretação são neutras, uma vez que a edição final dela está fortemente marcada pelos traços patriarcais que continuam vivos em muitos tradutores e intérpretes.
O objetivo deste trabalho é resgatar a experiência com a Deusa-Mãe para melhor contribuir na construção de relações justas em todas as dimensões da vida, de modo que seja vivida em plenitude.
Esta espiritualidade ajuda no resgate da autoestima pessoal e coletiva, superando a inferioridade e a culpa a que foram submetidas às mulheres.
Religião e Espiritualidade