Anos de investigação nas ruínas do templo de Apolo, em Delfos, levaram um grupo de cientistas americanos a uma descoberta impressionante sobre o poder profético do Oráculo, representado na Grécia antiga pela pítia, ou grande sacerdotisa. Os cientistas encontraram provas de que ela inalava uma mistura de gases inebriantes, capazes de levá-la a um estado semelhante ao transe. A história dessa descoberta é contada brilhantemente pelo escritor científico e jornalista William J. Broad em O Oráculo: o segredo da antiga Delfos.
Broad faz uma análise profunda e original sobre um dos maiores mitos da humanidade. O Oráculo era a figura mais influente da Grécia antiga, exercendo poder sobre filósofos e políticos. A pítia falava em nome do deus Apolo e habitava seu templo, onde respondia a perguntas, dava conselhos e previa o futuro. A descoberta de que a sacerdotisa atuava sob o efeito de gases tóxicos confirma antigos relatos e, ao mesmo tempo, derruba estudos científicos que haviam sepultado essa tese.
História / Religião e Espiritualidade