Os Belos contos da eterna Infância

Os Belos contos da eterna Infância Herberto Sales


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Os Belos contos da eterna Infância


Antologia Escolar de Temas da Infância




Livro de contos que encantam o espírito, que falam do que há de mais gracioso e puro sobre a face da Terra: a criança com sua ingenuidade e com suas travessuras.
HERBERTO SALES selecionou os contos e isso já é o bastante para que se avalie a grandeza desta antologia. É um dos mais consagrados autores contemporâneos, razão por que tanto êxito vem obtendo esta coletânea em sucessivas edições. Na verdade, trata-se de um livro que pode servir de atração para qualquer tipo de leitor, sendo bastante útil ao estudante, ainda mais que antecedem os contos notas biobibliográficas dos autores. Como bem assinalou Herberto Sales, "são páginas de emoção e ternura, onde pulsa o coração do menino que um dia fomos, não importa que seja outro o herói da história e outro o tempo em que ele viveu. Algumas vezes, como não podia deixar de ser, porque elas refletem a vida, são também páginas de tristeza, com o desenrolar de pequenos dramas comoventes".
E muito certo conclui:
"No fundo de todas elas, porém, há sempre o traço comum da meninice, a devolver-nos, em sua eternidade, a infância que tivemos."
O primeiro conto do livro pertence ao mestre do estilo, ao glorioso Machado de Assis. Conto de Escola é um dos mais primorosos no colorido da descrição e na fluência dos diálogos. Logo depois vem, com todo o seu encanto, O Negrinho do Pastoreio de J. Simões Lopes Neto. Monteiro Lobato está presente com Negrinha, onde se misturam belos e tristes sentimentos. Graciliano Ramos, com O Barão de Macaúbas, páginas em que mostra todo o vigor de seu estilo. E quanta graciosidade em Ta ti, a Garota de Aníbal Machado! Belo, muito belo, o conto Infância de Ribeiro Couto. Com seu estilo suave, Rodrigo de Andrade apresenta o seu conto Quando Minha Avó Morreu. E Chico de Ézio Pinto Monteiro, enche de pena o coração da gente. Marques Rebelo com as maravilhosas páginas de Vejo a Lua no Céu. Comovente, bem comovente o conto de Francisco Inácio Peixoto, A Fuga. Aurélio Buarque de Holanda, contista que se destaca entre os que apareceram depois do movimento modernista, põe todas as cores de seu talento em Acorda, Preguiçoso. Varanda, de Joel Silveira, mostra páginas cheias de ternura. Fernando Sabino vem com a leveza de seu estilo em Fita em Série. Por último, partindo da graciosidade para a tristeza, aparece o conto O Tamborim, de A. Accioly Netto.

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on 12/1/22


Dando uma geral na minha estante, achei esse livro com contos muito bacanas. Porém, poucos são alegres e a maioria nos deixa uma tristezinha e reflexão. Os contos se passam em épocas distantes, de outros costumes; uma viagem no tempo!... leia mais

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Flávia
cadastrou em:
02/07/2011 14:48:06

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