A obra é uma sátira da vida brasileira nos primeiros anos da Primeira República, Bruzundanga é um país fictício, onde havia, tal como na Primeira República, diversos problemas sociais, econômicos e culturais, entre os quais os títulos acadêmicos possuídos pelos ricos que eram não mais que pseudo-eruditos.
No capítulo "Um mandachuva" ele traça os contornos de um político anônimo, cujo perfil mantém a sua atualidade decorrido quase um século desde o esboço. O político vem de uma cidadezinha no interior do país, tendo tido sua formação restrita às suas atividades domésticas e profissionais, sem qualquer gosto por pensamentos mais altos como a arte e a cultura, mediocridade, desinteresse, provincianismo e descaso pelas audiências públicas.
Romance