O livro Os florais perversos de Madame de Sade triunfa na representação de um cenário tipicamente libertino, de carne e de espírito, à moda da literatura sadiana, bebendo no conteúdo pervertido de Justine ou de 120 dias de Sadoma. Deve-se conceder à obra o mérito de defender tão bem a idéia de que o mal comanda a natureza humana, com seu humor um tanto sarcástico, quanto, em contrapartida, os romances adocicados sublimam o ideal romântico em torno do bom selvagem de Jean-Jacques Rousseau.