Em outubro de 1949, diante de imensa multidão reunida na praça da Paz Celestial, um homem alto e corpulento proclamava a fundação da República Popular da China. O homem era Mao Tsé Tung e, a partir daquela data, ao longo dos 27 anos que se seguiriam, marcaria profundamente a vida chinesa, transformando o país - uma nação extremamente pobre, dividida e explorada - em uma potência mundial.
Filho de um pequeno proprietário rural, nascido em um vilarejo no sudeste da China, ainda muito jovem Mao Tse-tung deixou a casa paterna e se juntou aos revolucionários comandados por Sun Yat-sen para derrubar o regime imperial.
Em 1921, foi fundador do Partido Comunista Chinês, o qual se aliou aos nacionalistas de Chang Kai-chek na luta contra a exploração estrangeira e o domínio dos terratenentes. Quando a aliança se desfez e as duas facções se empenharam em uma feroz guerra civil, o Exercito Vermelho, criado por Mao, levou os comunistas à vitória final.
Vencido o inimigo, Mao tinha pela frente a gigantesca tarefa de transformar a China em um país livre, um Estado comunista moderno e independente. Lançando mão de planos e movimentos como a Grande Revolução Cultural do Proletariado, ele atingiu grande parte dos seus objetivos. Alterou profundamente a sociedade chinesa e se tornou um quase semideus adorado por seu povo, a maior população nacional do mundo. Após a sua morte, muitos problemas persistem, mas, sem dúvida, Mao Tsé-tung
guiou os chineses por um longo caminho e elevou o seu país entre as grandes potências mundiais.
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