É um fenómeno do qual pouco se fala e que no entanto se arrisca a revolucionar os modos de produção, de reprodução e de transmissão do direito nos anos futuros. Este fenómeno, Antoine Garapon e Julie Allard baptizaram-no 'comércio dos juízes'. De facto, cada vez mais os juízes se afirmam como os quotidianos engenheiros da mundialização do direito. De um país a outro, de uma jurisdição a outra, citam-se mutuamente nas suas decisões. Nesta obra, os autores buscam dissecar os arcanos deste comércio judiciário, e novo género, que ainda escapa no essencial ao olhar público e que pouco a pouco pode transformar o direito em um produto de exportação.