Segundo a autora: Otupia foi o grito do meu silêncio, o som da minha voz, o ritmo do meu pulso. Por muito tempo, me coloquei em posição de inércia para ser o pouco que todos enxergavam como ideal o pouco foi se tornando tão nulo que já não era nada além de corpo, vazio.
Eu não tenho a utopia como meta, mas eu tenho Otupia como arte, assimétrico, formando-se com o tempo que se é necessário, construindo aos poucos tudo aquilo que ninguém acredita. Otupia é real e eu tenho em mãos, em um livro, o meu livro.
Poemas, poesias