Quando escrevi o presente livro, alguns dos meus amigos me desaconselharam muito a publicá-lo."É perigoso", diziam. "A Igreja não permite e não aceita tais reflexões."Assim, eles me advertiam.
Não posso acreditar naquilo que os meus amigos disseram.Tenho de minha Igreja uma imagem nobre demais para ter medo.Ela é para mim aquilo que a água é para o peixe; e mais de 25 anos de trabalho nela me ensinaram a repeitá-la e a ama-la.
Foi nesses anos que conheci a sua vitalidade. Vitalidade que a torna capaz de se transformar.Vitalidade que lhe permite realizar sempre novas reformas.Vitalidade mantida por um Espírito que se manifesta como Espírito transformador de Deus.
Esta Igreja é capaz de mudar.E ela é capaz também de ouvir propostas que questionam.Ela não só é capaz de ouvi-lás,mas também de concretizá-las.Esta Igreja,que amo e pela qual estou entusiasmado, é capaz também, hoje, de ser a grande proposta alternativa para o futuro deste mundo, como tantas vezes ela o foi no passado.