Romance de formação arrebatador que traz a história de um menor infrator e um senhor cego institucionalizado. O memorial de perdas de ambos é enorme. Afeto, e possivelmente fragilidade unem os personagens e instituem o diálogo entre a cidade e a periferia. Um final surpreendente. Uma história única. “Ele se sente culpado pelo menino. Cheiro de sabonete barato, uma suposta vida difícil. Deve ser negro, pensa, e logo em seguida culpa-se por ter pintado a pele daquele menino que, para ele continua a fabular mesmo sem perceber”
Ficção