Fogo nas amoreiras, fogo nos pés de menta, fogo nos galpões de seda. Kenji esconde o corpo na água do ofurô. Aspira devagar o frescor da noite. A água está fria. Kaede anda aérea desde aquela história da porca. Nem sequer se preocupa em esquentar a água para o banho dos irmãos. Kenji guarda as reclamações, não quer falar com ninguém. Quando fecha os olhos, nada existe. A escuridão conforta. As lamparinas da casa estão extintas quando ele sai do banho. Os olhos cruzam com o espectro branco em seu voo pelo jardim. Ainda não foi embora?