O visível é para Derrida o lugar da oposição fundamental entre o sensível e o inteligível, a noite e o dia, a luz e a sombra. Ele tem por base todos os valores do aparecer ontológico e fenomenológico - o fenômeno (phanesthail), a teoria (theorein), a evidência, a clareza ou a verdade, o "des-velamento" - que instituem uma forte hierarquia filósofica dos sentidos. Consequentemente, o visível será desde então denunciado por Derrida a cada vez que esse privilégio do ótico for posto como a questão que domina toda a história metafísica ocidental.