"E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz."
Fernando Pessoa, para muitos, o maior poeta da língua portuguesa, notabilzou-se pela criação dos heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, entre outros. A cada um deles, Pessoa atribuiria personalidades complexas e distintas. Caeiro, que o poeta considerava seu "mestre", bem como dos outros dois heterônimos, é "o guardador de rebanhos", um homem de visão aparentemente ingênua e instintiva, entregue às sensações.
"Pus no Caeiro todo o meu poder de despersonalização dramática"
Fernando Pessoa
Literatura Estrangeira / Poemas, poesias