Fernando Pessoa é, por excelência, o poeta do transcendentalismo. Sua poesia pode ser igualada à de William Blake. É densa, atingindo zonas do inconsciente, só reveladas aos místicos, aos profetas. Essa gradativa abertura de consciência, a camada cada vez mais profunda do Ser, transformou-o numa verdadeira ilha na língua portuguesa. Sucessivos estudos foram feitos sobre sua personalidade polimórfica. Mas, para se entender a essência de sua obra, temos de examiná-la sob o ângulo do Ocultismo. Fernando Pessoa dominava enorme série de conhecimentos que os homens, ditos educados, repudiam como sinal de ignorância e superstição. Como Gustav Jung, era um pesquisador do oculto. Um Mestre no que dizia respeito a Alquimia, Astrologia, Rosa-Crucianismo, Kabala, Maçonaria, Magia, etc. Sentia-se atraído por elas como por um abismo...
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