Este livro põe por terra duas premissas tradicionais nas análises das relações internacionais brasileiras - o monopólio da formação da política externa pelo Itamaraty e o baixo grau de internacionalização dos diversos segmentos que integram o Estado e a sociedade civil brasileira. A novidade é que o número e a diversidade de atores sociais e burocracias domésticas com ampla atuação internacional se ampliaram e, consequentemente, diminuíram os graus de discrição do Itamarary para conduzi-la.