Por que a Lua brilha

Por que a Lua brilha Eduardo A. A. Almeida


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Por que a Lua brilha





POR QUE A LUA BRILHA é um conto de Eduardo A. A. Almeida, lançado inicialmente em uma edição artesanal de apenas 100 exemplares impressos e numerados (Cultura e Barbárie, 2017). A pedido dos leitores, o livro ganhou também formato e-book.

O conto é uma ficção disfarçada de ensaio científico. Em que o autor investiga a relação entre os seres humanos e os fenômenos luminosos da Lua, com intenção de avaliar as implicações culturais do projeto de Lei que visa apagá-la.

Em POR QUE A LUA BRILHA, Eduardo A. A. Almeida inventou uma realidade – não tão alternativa assim – em que os homens exploram a vida de outros seres para o próprio bem.

Apesar do caráter fantástico, o livro possui diversas referências à política e a instituições científicas que legitimaram ou ainda legitimam comportamentos autoritários, opressivos e fascistas.

Com o subterfúgio da forma ensaística, o escritor coloca em questão o poder que a própria linguagem tem de produzir verdades, por mais absurdas que possam parecer. Denuncia também o argumento intelectual científico que influencia o comportamento das pessoas com o pretexto de oferecer informações verídicas ou de formar opiniões incontestáveis.

Sua distopia parece cada vez mais factível de se realizar no mundo atual, em que se banalizam os métodos sórdidos do Neoliberalismo, o terrorismo, os levantes militares, a perseguição e a cegueira religiosas, o racismo, o machismo, o ódio pelo diferente, entre outras violências enraizadas, incorporadas, instituídas e legitimadas.

Trata-se de um livro provocante, que nos faz questionar as nossas próprias maneiras de pensar, fazer e dizer a realidade contemporânea.

Contos / Distopia / Ensaios / Ficção / Literatura Brasileira

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Reflexão
on 12/12/22


Tudo começa com a criança que cai do céu, uma estrela incógnita que se torna objeto de desejo do ser humano, sua exploração vai transformando e seus mistérios ficam para nossa descoberta. Um conto breve mas que faz uma alusão ao consumo desenfreado do capitalismo, a doença energética do liberalismo e como o ser humano se torna tão fútil e indiferente com os sofrimentos dos outros. Tão real e atual...... leia mais

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Eduardo A. A. Almeida
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17/04/2017 09:37:08

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