Na era da mundialização, como escrever uma história aberta sobre o mundo, suas trocas, suas circulações e seus encontros? Da crítica do eurocentrismo à história conectada, passando pela história imperial, este livro apresenta algumas das abordagens que deram novo fôlego à escrita da história. Esse projeto, já antigo, conheceu profundas renovações no curso dos últimos anos. Não se trata de substituir a narrativa nacional por aquela de uma marcha inelutável rumo à mundialização contemporânea, e sim de redescobrir os contatos, os atritos e as incompreensões que acompanharam os encontros e os desencontros entre as diversas partes do mundo desde a Idade Média até os dias de hoje. Contra o eurocentrismo e o fechamento nacionalista, é preciso experimentar novas maneiras de pensar e escrever a história.
História