Poros

Poros Danielle Naves de Oliveira


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Poros (Coleção Filosofia e Comunicação)


Ou as Passagens da Comunicação




Um poro pode ser um fio condutor para pensar a comunicação. Palavra grega que quer dizer passagem, póros integra tanto o vocabulário dos mitos quanto o dos filósofos da pólis. Póros é passagem inédita, trajetória em mar aberto; portanto, não é caminho pré-traçado (ódos) e participa de outra lógica, que aproxima o pensamento de sua própria margem, que põe continuamente a questão em questão. Com a ajuda desse fio condutor, a autora empenha-se em dissolver certos lugares-comuns que antecedem a pergunta: “O que é comunicação?”. Comunicar, como descrevem alguns manuais, pressupõe um solo comum e, a partir dele, tornar comum. Mas esse solo merece atenção, pois não se sabe até hoje se o que está em questão é um habitar (ethos), um mover-se nômade pelo mundo ou uma troca de vivências ou símbolos. Lugares-comuns, lugares em comum: do imediato ao medium, do sujeito à mensagem, da vida privada ao espaço público, o que se tem são ainda pares metafísicos que não levam à elucidação, mas sim à aporia comunicativa.

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