Refletir sobre a morte sugere considerações morais, a assunção da humildade, o reconhecimento de nossa insignificância. Quantos já pensaram que o mundo existiu e muito bem, antes de nosso nascimento. E que ele continuará, sem sentir a nossa falta?
Estar pronto para partir não é fácil. Pressuporia um estado de serenidade que poucos alcançam. Um acerto de contas integral, um desapego às inúmeras amarras que nos mantêm na falácia de nos acreditarmos imunes à morte. Reexaminar cada elo dessa cadeia que nos converte em prisioneiros de irrelevâncias é saudável e pode nos aprimorar como seres perfectíveis.
Não há limite para o aprendizado, vocação humana indeclinável e que deve nos impulsionar até o último alento vital.
Direito / Filosofia