Quando comprei esse livro, pensei que seria sobre a história do autor (que eu já conhecia pelo filme, de mesmo título), mas me surpreendi ao descobrir que eram dicas e sugestões de como conviver e alegrar pessoas que estejam passando por um momento de enfermidade em um hospital, em uma casa de repouso ou até mesmo no nosso convívio do dia a dia.
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Um livro incrivelmente ilustrado que interpretei como um verdadeiro manual de alegria, pois é muito objetivo em nos mostrar como lidar com as pessoas que estão passando pelo difícil momento da doença, fazendo algo para tornar essa fase mais leve para eles através do amor.
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Patch apresenta comportamentos que vão para além de uma visita a hospitais. Imagine se as pessoas se importassem em ajudar o próximo, como o mundo seria diferente... Ele fala sobre empatia de uma forma leve e as imagens complementam com um tom de humor que ele tanto gostaria de levar para vida das pessoas. É uma leitura agradável e rápida.
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Para quem não conhece o autor, basta dizer que ele foi pioneiro na ideia, considerada radical na época, de que os médicos devem tratar as pessoas e não apenas as doenças. Compaixão, envolvimento e empatia deveria ter tanto valor para os médicos quanto os remédios e os avanços alcançados pela medicina. Ele utilizava métodos não convencionais e surpresas extravagantes para aplacar o sofrimento dos pacientes. Hoje, vemos a atuação de suas ideias pelo que conhecemos aqui no Brasil com os chamados Doutores da Alegria.
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Com as fantásticas ilustrações de Jerry Van Amerongen, encontramos nesse livro as prescrições inspiradas no humor com o simples objetivo de conseguir um sorriso, um momento de prazer dos pacientes, e ele acredita muito no poder da cura do amor e do riso. O doutor Patch proclama: Todos sabemos como o amor é importante e, mesmo assim, com que frequência nós o demonstramos? Muitas pessoas doentes neste mundo sofrem de solidão, tédio e medo, e isso não pode ser curado com uma simples pílula.