The Witcher: O Último Desejo (The Witcher #1) -

    Andrzej Sapkowski

    WMF Martins Fontes
    2015
    324 páginas
    10h 48m
    ISBN-13: 9788578279585
    Português Brasileiro

    Geralt de Rívia é um bruxo sagaz e habilidoso. Um assassino impiedoso e de sangue-frio treinado, desde a infância, para caçar e eliminar monstros. Seu único objetivo: destruir as criaturas do mal que assolam o mundo. Um mundo fantástico criado por Sapkowski com claras influências da mitologia eslava. Um mundo em que nem todos os que parecem monstros são maus nem todos os que parecem anjos são bons...

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    Clio picture
    Clio13/07/2023Resenhou um livro
    3 (Bom)

    Este livro é uma coletânea de contos primeiro vistos em revistas de fantasia e outros tipos de publicações especializadas que não temos no Brasil, mas que ainda são regulares na Europa. Como muitos, meu primeiro contato com o universo Witcher foi através do RPG que de tão bem construído me fez procurar a criação original. São seis contos narrando o cotidiano do Bruxo Geralt, ou melhor dizendo, do caçador de monstros cujo conceito não nos é tão estranho, pois sua própria mitologia faz referência ao Frankenstein de Mary Shelley. Não se engane, o universo criado por Sapkowski pode parecer original aos olhos de quem nunca participou de uma campanha de RPG, contudo os monstros e a própria mitologia são adaptações do folclore europeu. Um exemplo disso é o conto Um Grão de Veracidade em que o autor mistura o clássico A Bela e a Fera com uma variação de vampiros inexistente em terras tupiniquins. Isso não detrata em absoluto a obra; a história é bem conduzida e o tema central não é a apresentação de novos monstros, mas sim a jornada de Geralt. Em nenhum momento, o personagem é retratado como um jovenzinho inexperiente. A proposta do autor é demonstrar como alguém preso entre dois mundos (humano e não-humano) tenta seguir uma ideologia - no caso, o código dos Bruxos. Geralt é alguém com moral, um filósofo bruto formado pelas observações e conhecimento empírico, e ainda assim otimista. Esse é o mote que norteou as produções polonesas - Netflix não foi a primeira a trazer essa saga para as telas - as emoções e a dificuldade em equilibrá-las com a razão. Isso se reflete nas histórias tanto nas batalhas quanto no momento em que a decisão de não participar de tais é apresentada. A escrita de Sapkowski parece variar com seu interesse no que está escrevendo, algumas passagens são belamente retratadas e as partes intimistas são descritivas, algo bem raro hoje em dia. É difícil dizer o quanto da repetição de certos termos são resultado do estilo do autor, de peculiaridades da língua polonesa ou da tradução. A minha edição foi traduzida diretamente do polonês por Tomasz Barcinski e isso é ponto para a editora Martinfontes que fez um bom trabalho na produção, com papel de qualidade e capricho nas capas. Recomendo.

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