Resenhas - Magical Girl Apocalypse Vol. 12

emmanuel_arankar 26/07/2023

"Magical Girl Apocalypse, Volume 12" de Kentaro Sato

O décimo segundo volume de "Magical Girl Apocalypse" leva os leitores em uma jornada repleta de complexidades temporais e desafios sem precedentes. A narrativa começa com um retorno ao passado alternativo, quando Kii, vindo do futuro original, retorna ao laboratório de Tonoguya e ajuda a curar os personagens principais após os acontecimentos do volume anterior.

Kii explica que permitir que Himeji capturasse Tsukune fazia parte de um plano maior. Eles precisavam que Himeji se revelasse para que pudessem encontrar uma maneira de detê-lo. Agora, eles têm uma chance de fazer isso ao voltar alguns dias no tempo, para o momento exato antes do início do Apocalipse das Magical Girls. Nesse período, encontrarão Himeji quando ele estiver enfraquecido devido à abertura do portal e o eliminarão. Se tiverem sucesso, ele deixará de existir no futuro e não poderá completar o ritual. No entanto, também precisam garantir que seus "eus" do passado sobrevivam, pois, do contrário, enfrentarão o mesmo destino.

A equipe de protagonistas, incluindo Kii e seus aliados, surpreende Himeji, pegando-o completamente desprevenido. Apesar disso, mesmo com uma luta intensa, eles percebem que não são páreos para a força de Himeji. Hana-chan, uma das Magical Girls, arranca os braços de Himeji, mas ele consegue escapar. Agora, eles enfrentam uma corrida contra o tempo, pois não podem permitir que Himeji fuja. Caso ele retorne ao futuro, terá todo o tempo necessário para se recuperar e destruir tudo.

Kii, com a ajuda de sua versão do passado, revela o plano para impedir Himeji. A equipe se prepara para um último truque: viajar pelo portal temporal e detê-lo no futuro, antes que ele possa se recuperar. A batalha se intensifica, com Himeji acuado por Hana-chan e outros aliados, mas ele tem um truque final na manga. Uma gigantesca Magical Girl do Apocalipse surge inesperadamente, permitindo que Himeji escape mais uma vez.

No entanto, a situação muda quando Tonoguya avista Kaede do futuro caindo dos céus e a chama para ajudar. Com isso, a equipe tem a chance de evitar que Himeji use o portal temporal para recuperar sua força e recursos.

Este volume mantém a tensão e o suspense da série, especialmente com a batalha climática contra Himeji. A introdução de elementos de viagem no tempo adiciona camadas adicionais à trama, mas também levanta algumas questões. A capacidade de viajar entre diferentes linhas do tempo e realidades alternativas cria complexidades na narrativa e desafia a lógica do mundo fictício.

Além disso, a história de Kii a partir da segunda linha do tempo permanece em aberto, pois o foco está principalmente em suas interações com os personagens do passado. Esses elementos intrigantes da trama criam expectativas para os próximos volumes e como a história se desenrolará.

A complexidade temporal da narrativa é evidente, com múltiplas linhas do tempo, versões alternativas dos personagens e a necessidade de evitar paradoxos temporais. Os desafios apresentados pela viagem no tempo criam uma sensação de urgência e incerteza, à medida que os personagens lutam para impedir que Himeji complete seu ritual maligno.

A interação entre os personagens também desempenha um papel crucial na história. Kii, vindo do futuro, precisa convencer seu eu do passado a aceitar a missão de detenção de Himeji. Essa dinâmica de autorreflexão e autoaceitação adiciona profundidade aos personagens e à narrativa como um todo.

A batalha contra Himeji é uma das mais intensas da série até agora. A violência e a brutalidade são características marcantes, com cenas chocantes de desmembramento e lutas sangrentas. A natureza implacável de Himeji como vilão é enfatizada, à medida que ele busca desesperadamente escapar e alcançar seu objetivo sinistro.

A introdução de elementos de ficção científica, como viagem no tempo e realidades alternativas, amplia o escopo da série e desafia os personagens a enfrentar desafios cada vez mais complexos. Esses elementos também permitem que a narrativa explore temas de consequências e ação individual em face de ameaças existenciais.

A complexidade temporal também levanta questões sobre o funcionamento do universo da série. A capacidade de viajar entre diferentes linhas do tempo e realidades alternativas levanta preocupações sobre paradoxos temporais e a coexistência de múltiplas versões dos personagens. No entanto, a série opta por não aprofundar muito nesses aspectos, possivelmente para manter o foco na ação e na narrativa.

A história de Kii a partir da segunda linha do tempo permanece em segundo plano, com detalhes limitados sobre suas ações e motivações no futuro. A série poderia explorar mais a jornada de Kii e como ele se tornou uma peça fundamental na missão de deter Himeji.

Em resumo, o décimo segundo volume de "Magical Girl Apocalypse" mantém a intensidade e o suspense da série, à medida que os personagens enfrentam os desafios da viagem no tempo e tentam impedir que Himeji complete seu ritual maligno. A complexidade temporal e a luta contra um vilão implacável criam uma narrativa envolvente, com cenas chocantes e temas de ação individual em face de ameaças existenciais. A série continua a manter os leitores ávidos por mais reviravoltas e desfechos emocionantes.